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Fotobiografia de Francisco Fernandes Lopes

Pai de Francisco Fernandes Lopes, com o mesmo nome (Francisco Fernandes Lopes), negociante em peixe.
Sua mãe, Ana do Rosário Gaspar Lopes, com a neta Belkiss, filha mais velha de Francisco Fernandes Lopes.

 

 

 

Raquel Pousão do Ó Ramos Lopes, sua esposa.

Francisco Fernandes Lopes costumava dizer que a sua mulher Raquel tinha os olhos mais bonitos que alguma vez vira, e relata que o primo João Lúcio, lhe escrevera o seguinte poema:

Deus criou o sol num dia,

No outro fez o luar;

Mas p’ra fazer os teus olhos

Levou um ano a pensar!

 

8 meses
3 anos
10 anos
13 anos
15 anos: companheiros não identificados (provavelmente no Liceu do Carmo, em Lisboa).
18 anos: provavelmente nas escadas da Faculdade de Ciências em Lisboa, onde se teria que fazer uma formação prévia para entrar na Escola de Medicina, que era partilhada com jovens militares. Não sendo claro a identidade dos companheiros, arrisco-me por conta própria a sugerir alguns deles, da esquerda para a diretia:

Fila intermédia: 3º - Francisco Fernandes Lopes; 4º - Feliciano da Costa; 5º - Carlos Olavo

Fila posterior: 1º - Carlos Amaro; 3º - Malheiro Reymão; 4º - Ramado Curto; 6º- Francisco Pulido Valente

19 anos
23 anos
Bilhete de Identidade Militar, com 34 anos.

Francisco Fernandes Lopes nunca quis fazer o serviço militar, mas quando Portugal entrou na I Grande Guerra, foi  convocado como médico e prestou serviço no Alentejo e no Algarve.

Bilhete de Identidade da Sociedade de Geografia nº 15206, provavelmente nos anos de 1920.
1922. Em primeiro plano e da esquerda para a direita: Francisco Fernandes Lopes, Rogelio Buendía e o maestro Ivo Cruz (pai). Em segundo plano, também da esquerda para a direita: o crítico Roberto Nobre, o escritor José Dias Sancho e o embaixador João de Aragão Barros.

1922. Em primeiro plano e da esquerda para a direita: Francisco Fernandes Lopes e o seu filho Lopinhos, e Roberto Nobre. Em segundo plano, também da esquerda para a direita: Aragão Barros, Ivo Cruz (pai) e  o escritor José Dias Sancho.

Início da década de 1920: em deslocação para a ilha da Armona, onde passava férias. Levava duas ovelhas que davam leite para as suas crianças.
Início da década de 1920: sua casa na ilha da Armona
Início da década de 1920: na ilha da Armona, fazendo consertos para construir mais um quarto para o filho (já demasiado crescido).
1934: no consultório
1935: da esquerda para a direita, Mário Líster Franco, Boris Skossyreff (príncipe de Andorra), Francisco Fernandes Lopes, na soteia da casa deste último, em Olhão (R. Vasco da Gama, nº20).
20 de Setembro de 1931: inauguração do Monumento aos Heróis da Restauração, na Praça do mesmo nome, em Olhão. Neste momento Francisco Fernandes Lopes lia pela primeira vez em público o manuscrito de João da Rosa (escrivão do Compromisso Marítimo na altura da revolta olhanense).

Por curiosidade refere-se que da esquerda para a direita temos d um oficial que poderá ser o presidente da Câmara, Capitão João Carlos Mendonça, o Dr. Reis (Farmacêutico), o Dr. Lança (advogado, com óculos), um indivíduo nas costas do Dr. Lopes que desconhecemos e o Dr. Morales (Delegado de Saúde, de gravata). Supomos que o indivíduo mais à direita poderá ser o dr. Mário Português (advogado e intelectual de Olhão).

18 de Junho de 1948: inauguração da placa de homenagem aos heróis que combateram contra as tropas napoleónicas junto à ponte de Quelfes.

Dr. Lopes  a falar com o Presidente da Câmara Fausto Redondo Pinheiro.

8 de Agosto de 1948: Palácio de Estói, no dia do concerto dado por Duarte Costa: da esquerda para a direita Francisco Diogo, Francisco Fernandes Lopes, Duarte Costa (concertista de guitarra), Dr. Emiliano da Costa, Diamantino Piloto.
Outubro de 1950: Congresso Comemorativo do XIV Centenário da chegada de São Martinho do Dume à Península (em Braga).

A família do Dr. Lopes dizia que a sua ida a este Congresso foi um milagre de S. Martinho pois se lá não tivesse ido, o Dr. Lopes teria participado nos eventos antifascistas ocorridos dia 18 desse mês em Portimão, aquando da trasladação dos restos mortais de  Manuel Teixeira Gomes, da Argélia para o cemitério de Portimão.

Daniel Rops  em visita a Olhão em Novembro de 1951 com o dr. Francisco Fernandes Lopes. Daniel Rops foi historiador e escritor francês da Academia Francesa, nascido em 1901 e falecido em 1965. Foi o escritor francês mais lido do pós-guerra, sobretudo nos meios católicos.
1953: Jacques Chailley, em visita a Olhão com o dr. Francisco Fernandes Lopes.

Jacques Chailley foi músico e compositor francês nascido em 1910 e falecido em 1999. Foi subdirector do Conservatório de Paris e professor na Universidade de Sorbonne

1954: junto ao Hospital.
1955: num encontro de historiadores algarvios (da Casa do Algarve) em Sagres. Da esquerda para a direita: 1- Dr.Alberto Iria, 2- Hermenegildo Neves Franco, 3- Major Mateus Moreno, 4- Dr. Formosinho (arqueólogo, de Lagos), 5- José do Nascimento, 6- Dr. Lopes,  7- Dr. Mário Lyster Franco (advogado, historiador, jornalista de Faro), 7- elemento não identificado, 8- Eng. Pessanha Viegas.
1957: em Colóquio Luso-Brasileiro.
1957: na Embaixada Brasileira, com a embaixatriz.
1959: conferência sobre o pintor Henrique Pousão, dada em Vila Viçosa, no Paço Ducal, a convite da Casa de Bragança. À frente está o dr. João de Figueiredo, Conservador do Palácio e Raquel Pousão do Ó)
1959: Comissão de homenagem à viagem de José Belchior e Felismina Inês, organizada em Olhão em 1959, com Francisco Fernandes Lopes ao centro e, à direita, o irmão de José Belchior, a mãe e o pai.
Biblioteca do Arquivo Histórico Ultramarino (Centro de Estudos Históricos e Ultramarinos (Palácio da Ega): reunião dos vogais nos anos de 1960. Na parte mais distal da mesa, da esquerda para a direita temos Alberto Iria, Silva Rego (Presidente do Centro) e Francisco Fernandes Lopes. Da parte proximal temos à esquerda o Padre Diniz no canto, e a meio à esquerda o padre Brázio com óculos e papeis à frente)
1961: Bodas de Ouro do Curso de Medicina de Francisco Fernandes Lopes (1911). Da esquerda para a direita: 4- Dr. Lopes e 6- Prof. Castro-Freire, 7- La Féria?.

Restantes elementos não identificados.

18 de Janeiro de 1962: junto à entrada do Posto Clínico de Olhão, na Avenida Bernardino da Silva, onde o Dr. Lopes trabalhava: da esquerda para a direita vemos José Queirós (então funcionário administrativo, que gentilmente cedeu esta foto), João de Sousa Cristina Júnior (encarregado administrativo do Posto Clínico), Francisco Fernandes Lopes, Joaquim Jacinto (enfermeiro, já falecido), Américo Rodrigues Afonso (funcionário administrativo, já falecido).
1963: da esquerda para a direita, com o escritor Aquilino Ribeiro, o advogado oposicionista Acácio Gouveia e o escritor Assis Esperança (muito amigo de Ferreira de Castro).

Desconheço local.

1963 (14 de Julho): Dr. Lopes discursando no dia da inauguração do Palácio da Justiça em Olhão. À direita Manuel Fonseca (secretário do Governo Civil) e possivelmente esposa, João Emiliano de Matos Parreira (Chefe de Alfândega e figura proeminente do regime, a nível local, por ser membro da União Nacional e Legião Portuguesa).
1965: Bodas de Ouro do seu casamento com a família, da esquerda para a direita, Selma, Melusina, Isis, Lopes (júnior), Belkiss, Raquel, além de Francisco Fernandes Lopes e Raquel Pousão do Ó.
1968: sessão de homenagem organizada pelo Dr. Alberto Iria no Arquivo Histórico Ultramarino
1968: sessão de homenagem organizada pelo Dr. Alberto Iria no Arquivo Histórico Ultramarino
Encontro na Casa do Algarve, em Lisboa e em data incerta.
Congresso Alemão na Casa do Algarve, em Lisboa mas em data incerta.

Se tiver outras fotografias de Francisco Fernandes Lopes e quiser disponibilizá-las nesta página, agradecemos o seu envio, já digitalizadas ou, em alternativa, o seu contacto para olhao@sapo.pt, de forma a combinar-se a entrega para digitalização, após o que as mesmas serão rapidamente devolvidas. Obrigado.

António Paula Brito de Pina