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Informação sobre debate entre candidatos autárquicos em Olhão, dia 3 de Outubro de 2009

No dia 21 de Setembro a APOS convidou todos os cinco candidatos à  Presidência da Câmara Municipal de Olhão, para um debate, dia 3 de Outubro (sábado) pelas 11h, no Auditório da Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, com entrada livre do público e da comunicação social.

O debate foi muito participado pelo público que quis intervir colocando perguntas, e parece-nos ter sido um momento alto desta campanha em termos de transparência e autenticidade democrática.

Todos os candidatos aceitaram comparecer ao debate logo nos dias 21/22 de Setembro, excepto o candidato do PS (Eng. Francisco Leal) que não compareceu e nunca respondeu ao convite da APOS!

No entanto, o debate teve apenas a comparência de um órgão de comunicação social (Brisas do Sul), trinta pessoas do público e de dois candidatos - João Pereira (do BE) e José Castanheira (da CDU)!

O candidato do PSD (Dr. Eduardo Abúndio), na véspera do debate (dia 2 de Outubro),  telefonou-nos e enviou uma carta, explicando que a hora e o dia não lhe era conveniente, pelo que desistia do mesmo.


Da esquerda para a direita: José Castanheira (CDU), Vitor Matias (moderador da APOS), João Pereira (BE)

O candidato do PCTP/MRPP (João Gamboa) telefonou-nos uma hora antes do debate, explicando que por motivos de saúde não poderia comparecer.

 APOS lamenta que embora muitos hajam a falarem em prol da transparência e aprofundamento democrático entre políticos e cidadãos, quando se trata de aplicar estes princípios, a maioria não apareça ou recue.

Uma palavra de agradecimento ao jornal Brisas do Sul que foi o único órgão de comunicação social que compareceu e colocou questões. Chamamos a atenção que este jornal publicou na sua versão on-line uma notícia sobre este evento.

Agradecemos ainda ao público que contribuiu para a forma civilizada como decorreu a discussão!

Notícia publicada no jornal Brisas do Sul no dia 4 de Outubro de 2009:

SERÁ QUE OS PARTIDOS POLÍTICOS QUEREM REALMENTE ESCLARECER OS ELEITORES DO CONCELHO DE OLHÃO?

Não havendo qualquer debate programado entre os partidos concorrentes às eleições autárquicas de Olhão, a APOS tomou a iniciativa de promover um debate aberto ao público, entre os todos os candidatos à Câmara Municipal.

À excepção do candidato do PS – Francisco Leal – todos os restantes candidatos concordaram, informando que estariam presentes no sábado dia 3 de Outubro, pelas 11 horas, na Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes.

Na véspera, foi recebida a notícia que o Dr. Abúndio Martins da coligação PSD/CDS/MPT não poderia estar presente por ir fazer campanha para a zona dos mercados.

No próprio dia 3, o candidato do MRPP telefonou informando que faltaria por motivos de doença.

Assim, compareceram pela CDU, José Castanheira e pelo Bloco de Esquerda, João Pereira que estabeleceram um debate vivo e esclarecedor perante as cerca de 40 pessoas presentes.

Depois de um período inicial de 5 minutos de cada candidato, seguiram-se perguntas feitas pela assistência, terminando com novos períodos finais de 5 minutos.

Na sua intervenção inicial, José Castanheira referiu que tem uma visão global e coerente para Olhão, repartida em 3 eixos: o cluster do mar (Olhão é o grande concelho do mar e da ria); é necessário preservar a memória do concelho; necessária formação, nomeadamente na área da inovação, tecnologia e ciência.

João Pereira insistiu na necessidade de acabar com o urbanismo selvagem; renovar ou substituir um centro de saúde deficiente; arranjar os jardins públicos; criar espaços desportivos; fomento de creches, infantários; respeito pelo ambiente; criação de um parque de feiras e parques de estacionamento subterrâneos gratuitos. Respeito pela mobilidade dos cidadãos; fiscalizar as esplanadas que ocupam ilegalmente a via pública. Necessidade de reconstrução do património degradado.

Em resposta a uma pergunta, José Castanheira declarou que se considera alternativa à Câmara Municipal e tem conhecimentos dos problemas de Olhão. No que respeita à Educação a Câmara tem de intervir, mesmo não tendo competência específica: o abandono escolar envolve a escola, os professores, os pais e toda a comunidade.

João Pereira refere que o quartel da PSP devia ser feito pela C.M.O.; por outro lado devia haver cuidado em limitar o consumo da droga. Propõe uma linha aberta para a Cidadania; incentivar os referendos locais; é necessário dar prioridade ao social.

A concluir afirmou que vai cumprir a legalidade, exigindo transparência. Não faz promessas que sabe que não pode cumprir.

José Castanheira critica o que é de criticar, propõe alternativas ao que está errado, mas sem radicalismos, lembrando que no dia 11 vai escolher-se um novo rumo para Olhão.

LPM